Falando em conversas...

Não sou uma pessoa esquisita. A sério que não.
Mas quando me sobe a mostarda ao nariz, ou lá como se diz (ei! Rimou! Sou uma poeta =P) fico um bocado..irritada.
Se há coisa que me descompensa o nervo são aquelas pessoas que falam ao telemóvel mas que estão a falar com toda a gente menos com a que está do outro lado. Não há paciência pra tanto show off!
Dou um exemplo: hoje no comboio (sim, que me obrigam a ser amiga do ambiente que me recompensa com uma molha descomunal, mas tá tudo bem!) estava uma parola a falar tão alto, tão alto, mas tão alto que a conversa deve ter ecoado em todas as carruagens! Dissecou a vida de tal forma explícita que quase quase que fiquei a saber mais da vida dela do que da minha.
Depois de ter comentado quanto dinheiro gastava não sei quem em não sei quê, que tem um amigo que joga no FCP e que está interessado nela mas ela "não quer",(deve ser deve..), com o maior dos orgulhos, presenteou os ouvintes à força com esta relíquia: "Ai amor (com sotaque parolo como ela) logo já tenho planos combinadíssimos. Vou prá copofonia e não quero chegar a casa em bom estado!"
"Prá copofonia"??? Ein?? Sem comentários.
Apeteceu.me muitas coisas.. dar.lhe um pontapé "sem querer", atirar o telemóvel pela porta fora e até se me ocorreu esta imagem na cabeça


mas olhei prá indivídua (se não existia esta palavra passou a existir) de uma maneira tão ranhosa que ele reduziu os decibéis. Vou acreditar que um dos dois neurónios percebeu a mensagem.
Espero que da próxima vez o telemóvel pegue fogo em plena conversa e que lhe caia um bocado grande da língua. E que lhe caiam os dentes da frente. Acho que deve chegar.