De regresso

Sabe bem voltar a Lisboa, ver as pessoas que já não víamos há tanto tempo, passear no Bairro Alto, jantar ao som de fado e ter connosco alguns daqueles que gostam de nós. Porque a vida não é só trabalho (mesmo que às vezes pareça isso). Não é preciso ir pra fora pra nos deliciarmos: Lisboa é mesmo um encanto.

É por isto que eu não gosto de 2as feiras: as más notícias chegam sempre às 2as feiras

O meu chefe vai-se embora. O homem, que além de escandalosamente bonito e boa pessoa e muito inteligente, vai ser uma das pessoas mais importantes dentro da instituição onde trabalho. Se fiquei contente por ele, não posso negar que fiquei triste por mim (e por todos os que tal como eu, trabalham com ele). É que sem ele não vai ser a mesma coisa. Sem ele não vou aprender tanto como já aprendi em tão pouco tempo. Ainda por cima porque sei que o próximo que vier não vai ser tão bom. Se toda a gente tivesse um chefe como eu (ainda) tenho, aposto que as pessoas eram muito mais felizes nos sítios onde trabalham. É nestas coisas que sei que ainda tenho muito pra aprender: ainda não aprendi a lidar com as despedidas.

Humm, ora então:

Há duas semanas ultrapassei a polícia em cima de uma linha contínua (era de noite, não se via muito bem). Não fui perseguida nem recebi multa em casa (até ver).
Ontem passei também pela polícia a 100 dentro de uma localidade. Eles não vieram atrás de mim.
Das três, duas: ou eu ando com uma sorte do caraças ou eles vêem muito mal. Alguma coisa é.

É bom, é mesmo muito bom

Se não o virem, nem imaginam o que perdem. Dá para perceber porque é que é o mais caro de sempre. Conselho de amiga? Rumem a um cinema o mais depressa possível. Não se vão arrepender.

Várias coisas

Primeiro, devo dizer que escrever um post com a barriga cheia de cozido à portuguesa feito pela mamã tem outro encanto. Depois, o Pedro Mourinho (charmoso que dói e que é muito por ele que vejo o telejornal) tem uma gravata cor-de-rosa liiiiiiinda!!, que só por acaso é igual à minha que comprei ontem nos saldos. Já disse que fui aos saldos? Pois fui. Eu e mais 9. 999, 99 portugueses. Mais 5 minutos enfiada no shopping e desconfio seriamente que tinha um AVC. E nada me faz tão feliz (não é bem verdade, mas isso já é assunto pra outro post) como uns sapatos novos azuis altos lindos lindos lindos que me assentam como uma luva. Pena que os meus pés não partilhem a mesma opinião. Ora, vejamos: para além dos sapatinhos, veio uma bolsa, um par de calças, uma écharpe (very chic), a tal gravata cor-de-rosa e um casaco. Ah, e a conta bancária mais piquena, mas não vamos falar desse tipo de coisas que me cansam a beleza. O almoço com as amigas soube pela vida, assim como aquela pizza de comer e chorar por mais. Depois, o jantar com as outras amigas e o update das conversas era mesmo o que eu precisava para ir dormir cheia de contente. E pronto, sou uma pessoa feliz. Agora vou-me encher de séries e fazer exactamente nenhum o dia todo. Um abraçinho a todos.

Que seja um excelente 2010

A passagem de ano foi com o pé direito, com os 12 desejos das 12 passas e com os amigos, que afinal isso é mesmo o mais importante. Se 2010 for como 2009, já não peço mais. Mas sem fazer resoluções, que isso é meio caminho andado para não as cumprir. Que seja um ano memorável para todos. Bom ano novo.