Confesso que não sou grande fã de mudanças. Não que as abomine, nada disso!, mas, como boa portuguesa que sou, sou muito risk adverse, porque gosto da estabilidade e de saber com o que contar. Claro que as surpresas, quando são boas, sabem pela vida e têm o condão de me deixar com um sorriso de orelha a orelha.
Com o passar dos anos, que já me trouxeram muitas mudanças - umas boas outras nem por isso - aprendi que elas vêm sempre, quer se queira quer não, quer se goste quer não. E já que não podemos fazer nada para as evitar, não adianta remar contra a maré. Por isso, resta uma opção: adaptarmo.nos da melhor forma que pudermos. É que se não acompanhamos o ritmo, somos ultrapassados e ser ultrapassado não me parece que seja bom.
Às vezes tenho a sensação que quanto mais me esforço por mudar, mais fico na mesma. O que invariavelmente resulta num grande nó na cabeça, porque não sei se isso é bom ou não. Só sei é que neste momento, uma mudança daquelas a sério vinha mesmo a calhar.